Em busca de economia, a direção do Grêmio tomou algumas decisões radicais na tradicional rotina de trabalho no CT Luiz Carvalho. A primeira é que todos os funcionários de apoio estão proibidos de comer no refeitório do departamento de futebol profissional.
Agora, apenas os jogadores e a comissão técnica podem fazer as refeições que são disponibilizadas no CT, incluindo café da manhã, almoço, lanche pré-treino, lanche pós-treino e jantar. Demais colaboradores — como seguranças, roupeiros, assessores e todo o pessoal de apoio — não podem mais comer junto com os jogadores. A alegação é que estes funcionários recebem cartão /vale alimentação.
Uma alternativa que foi dada, para quem desejar, é o cancelamento do cartão, liberando o funcionário para almoçar no CT, mas permanecendo com todas as outras refeições proibidas. A medida trouxe um certo desconforto, até mesmo entre os jogadores, pois colaboradores com salários mais baixos tinham a oportunidade de se alimentar no local.
Outra medida radical é o anúncio de que nenhum funcionário está autorizado a realizar horas extras sem autorização. A partir de agora, a escala de trabalho em todas as áreas terá um controle rigoroso para o cumprimento da carga horária, sem extrapolar o limite.
E isto será um desafio, especialmente em dias de jogos, quando vários profissionais da equipe de apoio precisam fazer longas jornadas para atender as demandas do clube. Por isso, se for o caso, em momentos específicos, a vice-presidência de futebol poderá autorizar eventualmente as horas extras.
A partir de agora, esta é nova rotina do Grêmio, tentando se adequar ao novo momento financeiro do clube.