
Além de todos os desafios de 2022, com montagem do grupo para jogar a Série B, o Grêmio tem outra preocupação para a temporada, mas esta fora de campo. Com o avanço da variante Ômicron do coronavírus, e seu potencial altamente contagioso embora menos letal, o clube está mantendo o seu controle sanitário.
Desde o início da pandemia, através do seu Departamento Médico, liderado pelo diretor Ciro Simoni e com os médicos Paulo Rabaldo e Márcio Dornelles , o Grêmio adotou um protocolo rígido que serviu de referência no país e contribuiu com as diretrizes da CBF para a retomada das competições, ainda em 2020.
As medidas basearam-se, além dos controles tradicionais como uso de máscara e álcool gel, na testagem de todos os funcionários que circulam nas dependências gremistas, não só atletas e comissão técnica. Até o final do ano passado, os médicos gremistas aplicaram mais de 9.500 testes no Clube. A testagem regular e o afastamento imediato dos infectados contribui de forma decisiva para a administração dos casos. Agora, os controles são feitos através de antígeno e RT-PCR, como na reapresentação do início de 2022.
Mesmo com todos os cuidados, o Grêmio viveu um surto de Covid após a final do Campeonato Gaúcho 2021, quando alguns convidados, dirigentes e torcedores entraram no gramado e no vestiário da Arena na festa do título e tiveram contato com o grupo de atletas.
Por isso, o desafio está colocado. Com a pandemia longe do fim e as variantes do vírus trazendo novas ondas de infecção, o Grêmio vai seguir atento