Ronaldinho e Assis estão desde agosto no Brasil, mas o caso dos passaportes falsos segue dando o que falar no Paraguai. Isso porque os envolvidos no escândalo estão foragidos. Wilmondes Sousa Lira, que em dezembro fugiu enquanto estava na prisão domiciliar, segue desaparecido.
A novidade é que a Justiça do Paraguai determinou o pagamento imediato da fiança. Quando saiu do presídio para a prisão domiciliar, ficou estabelecido um valor de indenização em caso de fuga. Por isso, os advogados terão de pagar US$ 600 mil (cerca de R$ 3,2 milhões).
Lira teve prisão preventiva decretada em março, acusado de associação criminosa, utilização de documentos falsos e de documentos públicos com conteúdo falso. Ele é apontado como uma figura fundamental na investigação, pela sua ligação com Dalia López, empresária que levou Ronaldinho ao Paraguai.
Dalia é investigada por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Após o escândalo estourar, ela deixou Assunção e está há quase um ano foragida.
Nesta confusão toda, quem realmente cumpriu tudo o que foi determinado pela Justiça paraguaia foi Ronaldinho. Ao lado de Assis, ficou um mês na cadeia e mais quatro meses em prisão domiciliar, além do pagamento de multa de R$ 1,1 milhão. Após longa investigação, o Ministério Público não encontrou provas de participação dos irmãos em um suposto crime de lavagem de dinheiro.
Dalia e Wilmondes fugiram e estão em desaparecidos.