O caso dos passaportes falsos que envolveu Ronaldinho e Assis no Paraguai teve um novo capítulo na sexta-feira (18), com a divulgação da notícia da fuga de Wilmondes Souza Lira, que estava em prisão domiciliar em um apartamento de luxo em Assunção. Lira, acusado de entregar os documentos adulterados aos irmãos Assis Moreira, simplesmente desapareceu do local onde deveria estar, e agora é considerado foragido.
A fuga abala ainda mais o trabalho de investigação do Ministério Público do Paraguai. Lira teve prisão preventiva decretada em março, acusado de associação criminosa, utilização de documentos falsos e de documentos públicos com conteúdo falso. Ele é apontado como uma figura fundamental na investigação, pela sua ligação com Dalia López, empresária que levou Ronaldinho ao Paraguai.
Dalia é investigada por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Após o escândalo estourar, ela deixou Assunção e está há nove meses foragida.
No fim, quem realmente teve prejuízo foi Ronaldinho. Ao lado de Assis, teve de ficar um mês na cadeia e mais quatro meses em prisão domiciliar, além do pagamento de multa de R$ 1,1 milhão. Após longa investigação, o Ministério Público não encontrou provas de participação dos irmãos em um suposto crime de lavagem de dinheiro.
Já Dalia López, e agora Wilmondes Souza Lira, estão foragidos, sem cumprir com suas obrigações com a justiça.
