Nesta sexta-feira (10), a justiça paraguaia negou o pedido de liberdade feito pela defesa do ex-jogador Ronaldinho e do seu irmão Assis. Com isso, os dois seguem em prisão domiciliar em um hotel em Assunção, no Paraguai.
O recurso solicitava a nulidade do processo e a liberação imediata para deixar o Hotel Palmaroga. Não houve unanimidade na decisão do tribunal, foram dois votos favoráveis para a permanência em prisão domiciliar e um voto contrário.
Imediatamente a equipe de defesa recorreu desta decisão, e agora aguarda novo parecer, ainda com esperança de que a liberdade dos irmãos Assis possa ser confirmada nos próximos dias. Esta é a primeira possibilidade.
Se não der certo, a situação fica complicada. Já são 127 dias de prisão no Paraguai, sendo 32 dias na Agrupación Especializada da Polícia Nacional e o restante no hotel. A segunda possibilidade é aguardar o final do período total da prisão preventiva, que é de 6 meses. Neste caso, Ronaldinho e Assis deixariam o Paraguai no início de setembro.
Ronaldinho e Assis foram flagrados portando documentos falsos ao entrarem no país vizinho. Eles estão sendo investigados por participação em um esquema de lavagem de dinheiro, que envolve ainda os empresários Wilmondes Sousa Lira, que está em prisão domiciliar, e Dalia López, que segue foragida.