A venda de Alex Telles do Porto para o PSG deverá ser confirmada nas próximas semanas e poderá gerar receita extra para Grêmio e Juventude através do mecanismo de solidariedade da Fifa. Em Portugal, o jornal A Bola informa que a negociação será fechada em 25 milhões de euros.
Se esta quantia for confirmada, o Grêmio ficaria com 125 mil euros (cerca de R$ 730 mil). O Juventude teria uma parcela maior, cerca de 750 mil euros (R$ 4,3 milhões). Em uma negociação anterior, o clube de Caxias do Sul já repassou para alguns investidores o seu percentual.
O curioso é que a chegada de Alex Telles no Grêmio foi após uma negociação justamente com o Juventude, em um "pacote" que envolveu outros quatro jogadores. No final de 2012, foram contratados também Ramiro, Bressan, Follmann e Paulinho.
O custo pelos cinco jogadores foi de R$ 1 milhão. Na época, Rui Costa era o executivo de futebol do Grêmio, e um dos responsáveis pelo negócio que se mostrou extremamente importante para ao clube. Júnior Chávare comandava a base e também teve importância no processo de observação dos atletas. Com o aval de Fábio Koff, a transação foi finalizada.
Em 2013, Alex Telles se destacou e foi eleito o melhor lateral-esquerdo do Campeonato Brasileiro. Então, o Grêmio pagou mais R$ 1,5 milhão ao Juventude por 50% dos direitos econômicos. Como já tinha 10%, ficou com 60%. Em janeiro de 2014, oficializou a venda para o Galatasaray-TUR por 6,1 milhões de euros.
Naquele ano, Wendell assumiu a titularidade. Logo depois, foi vendido ao Bayer Leverkusen-ALE, gerando outra receita importante para o clube.
No caso de Alex Telles, o interessante é que, de tempos em tempos, ele rende dinheiro. Foi assim quando o Galatasaray o vendeu para o Porto e poderá se repetir com a provável venda para o PSG. E tudo isso começou com o "pacotão" do final de 2012.