A volta de Caio Henrique para o Atlético de Madrid, confirmada oficialmente pelo Grêmio na sexta-feira (29), teve como um dos motivos a falta de receita do clube espanhol por causa da crise do coronavírus.
No momento, Renan Lodi é o titular da lateral-esquerda para a retomada do Campeonato Espanhol. Mas existia a necessidade da contratação de um reforço, especialmente para a temporada 2020/2021. Sem capacidade financeira para um investimento, a opção foi buscar um jogador que já pertence ao clube.
Caio Henrique tem contrato até 2023 com o Atlético de Madrid. O técnico Diego Simeone estava acompanhando atentamente os seus passos no Grêmio, e viu uma ótima oportunidade de ter um reforço sem custos para o clube.
Para o Grêmio, a avaliação interna é de que esta é uma perda técnica importante. Além de ser ruim porque ele disputou apenas cinco partidas pelo clube. Mas no aspecto financeiro, a economia é de cerca de R$ 4,5 milhões. Nesta conta, estão os 300 mil euros que o Grêmio não precisará pagar pela prorrogação do empréstimo a partir de junho e os salários do lateral-esquerdo.
Além disso, existe um outro detalhe. Uma parcela que deveria ter sido quitada no primeiro semestre estava atrasada. O clube espanhol abiu mão deste valor.
Agora, a direção, em conjunto com a comissão técnica, fará uma avaliação para definir a possibilidade da contratação de um substituto. A ideia é buscar um novo lateral-esquerdo. Mas o objetivo é economizar parte da quantia que não precisará ser paga por Caio Henrique.