Logo depois de anunciar o lateral-esquerdo Alex Telles, o Grêmio voltou a se reforçar com jogadores do Juventude. No dia 28 de dezembro de 2012, o Tricolor anunciava a chegada de quatro atletas do time de Caxias do Sul: o goleiro Follmann, o zagueiro Bressan, o meio-campista Ramiro e o atacante Paulinho. Alguns deram certo em Porto Alegre, outros pouco jogaram, mas todos marcaram de alguma forma o imaginário do torcedor gremista.
As contratações, à época, eram parte de uma parceria de cooperação firmada entre Grêmio e Juventude.
Confira como foi a trajetória dos atletas:
Follmann — Em um grupo que tinha goleiros como Dida e Marcelo Grohe, Follmann pouco atuou. Fez apenas um jogo no primeiro ano e outros três em 2014. Depois que saiu do Grêmio, passou por Linense e URT, mas sua maior parte da história é com a Chapecoense.
O goleiro foi um dos seis sobreviventes do acidente aéreo do time catarinense. A Chape viajava para Medellin para enfrentar o Atletico Nacional-COL, naquela que seria a primeira partida da final da Copa Sul-Americana de 2016. Follmann teve que amputar uma parte de sua perna devido à gravidade dos ferimentos. Em virtude disso, precisou abandonar o futebol e se tornou embaixador da Chapecoense no mundo. Atualmente, também participa de um reality show de música na Rede Globo.
Bressan — O zagueiro chegou a Porto Alegre como promessa da base do Juventude, mas no Grêmio viveu altos e baixos. Depois de fazer um número considerável de jogos na primeira temporada (55), foi perdendo espaço no Tricolor e chegou, inclusive, a ser emprestado para o Flamengo em 2015. O empréstimo se repetiu no ano que ele teve seu auge atuando com a camisa gremista, mas dessa vez foi para o Peñarol.
Na final da Libertadores em 2017, sem Kannemann, suspenso, Bressan foi titular na zaga do Grêmio no jogo contra o Lanús. Parecia ter acabado o sentimento negativo da torcida com o jogador, mas a competição sul-americana surgiu de novo para o zagueiro. Em 2018, precisou entrar na semifinal contra o River, substituindo Paulo Miranda. Sem tocar na bola, levou um cartão amarelo. Dezessete minutos depois, cometeu pênalti e foi expulso. Assim, acabou a trajetória do atleta no Grêmio. No começo deste ano, transferiu-se para o FC Dallas, dos Estados Unidos.
Ramiro — O meio-campista defendeu a camisa do Grêmio por seis temporadas e teve seus melhores momentos sob o comando de Renato Portaluppi. Primeiro, em 2013, fazia parte de um tripé junto com Souza e o paraguaio Riveros. Na terceira passagem do treinador no Grêmio, no esquema 4-2-3-1, acabou sendo deslocado para o lado direito, sendo um extrema que apoiava, mas passava segurança defensiva.
Venceu com o Tricolor a Copa do Brasil de 2016, a Libertadores de 2017, a Recopa Sul-Americana em 2018 e um Gauchão (2018). No começo deste ano, foi negociado com o Corinthians, onde ainda não conseguiu se firmar.
Paulinho — O atacante foi o menos bem-sucedido daquele pacote adquirido pelo Grêmio para o começo da temporada de 2013. Fez 16 jogos e dois gols com a camisa gremista. Depois, perambulou em vários clubes pelo Brasil. Desde 2016, não tem mais contrato com o time gaúcho e atualmente defende o Londrina, do Paraná.