Contratar Cavani em 2020 virou o sonho de consumo de vários clubes do futebol mundial. Já está claro que o atacante deixará o Paris Saint-Germain após o final do seu contrato, previsto para se encerrar em 30 de junho, mas que deverá ser prorrogado até o final da temporada da Europa por causa da pandemia do coronavírus.
Na quinta-feira (2), Walter Fernando Guglielmone, irmão e representante do jogador uruguaio, deu uma entrevista para um site italiano e revelou que recebeu sondagens de Inter, Flamengo, Palmeiras e Boca Juniors. Além disso, em 2019, a torcida gremista se mobilizou nas redes sociais pedindo a sua contratação. Durante a Copa América, o atacante recebeu uma camisa do Grêmio de presente após um treinamento da seleção uruguaia no CT Luiz Carvalho.
Mas contratar Cavani não é simples. Na verdade, é algo completamente fora da realidade de qualquer clube da América do Sul. No PSG, ele ganha 1,3 milhão de euros (cerca de R$ 7,4 milhões) por mês.
Para saber um pouco mais saber sobre esta situação, acionei empresários com trânsito na Europa e que mantêm contatos com os principais dirigentes, jogadores e agentes europeus. Entre todos, a convicção é de que Cavani mudará de ares. Há 13 anos no futebol europeu, o atacante está rico.
Aos 33 anos, ele realmente tem a intenção de voltar a jogar na América do Sul, só que a decisão ainda não está oficialmente tomada. Se voltar, aceitará uma redução salarial. Mas ninguém aposta que será algo tão significativo ao ponto de entrar nos padrões da dupla Gre-Nal. Mesmo se diminuir pela metade seus vencimentos, uma conta de R$ 3,7 milhões por mês é completamente inviável.
Além disso, tem as luvas. Livre no mercado, ele já recebeu ofertas de clubes europeus para assinar um pré-contrato. Até agora, não aceitou nenhuma. Uma delas foi de 10 milhões de euros (cerca de R$ 57 milhões). Só de luvas, fora o salário. Diante deste quadro, é possível dizer que Cavani no Rio Grande do Sul não passa de um sonho distante.