Mesmo sem previsão de retomada das competições em 2020, o Grêmio segue envolvido com a Libertadores. A expulsão de quatro jogadores no primeiro Gre-Nal da história do torneio, no dia 12 de março, ainda gera expectativa no departamento jurídico gremista. A defesa de Caio Henrique, Luciano, Pepê e Paulo Miranda foi apresentada ao Tribunal Disciplinar da Conmebol no último dia 30. A demora na divulgação das punições ao quarteto é motivo de apreensão.
— É um reflexo de como a Conmebol encara o seu sistema de Justiça. Tem o julgamento, mas não tem data para a divulgação. A Conmebol não tem compromisso, faz o que quer. É uma prova de vai ser quando eles quiserem — protestou Nestor Hein, diretor jurídico gremista.
A defesa dos advogados gremistas foi na linha do bom comportamento da equipe na Libertadores nos últimos anos. O histórico de equipe pouca violenta foi relembrado aos auditores.
— No julgamento do Grêmio, ressaltou-se a disciplina nas últimas edições: poucos amarelos, quase nenhum vermelho, faz poucas faltas, é um time muito disciplinado — argumentou.
Com o início desta semana, o jurídico aguarda novidades no assunto. Porém, por tudo que já foi apresentado e estudado, a expectativa de absolvição é nutrida entre os dirigentes.
— Trabalhamos com a possibilidade de nenhuma punição (além da automática, de um jogo de suspensão para cada expulso). O Grêmio não se sente culpado por causa de um incidente de jogo — finalizou Hein.