O novo Mundial de Clubes da Fifa está confirmado. A primeira edição do torneio será em 2021, com 24 clubes. O Grêmio está com a sua presença praticamente garantida, só faltando os detalhes finais do anúncio da Conmebol, que vai definir os critérios de participação dos representantes da América do Sul.
Serão oito vagas para a Europa, seis para a América do Sul e 10 representantes dos outros continentes. África (3), Ásia (3) , Concacaf (2,5) e Oceania (0,5) e país-sede (1).
A fórmula está confirmadíssima: oito grupos de três clubes, se classificando apenas o primeiro colocado. A partir daí, jogos eliminatórios nas quartas de final, semi e final.
Uma questão extremamente importante é como será a divisão dos grupos. A força-tarefa da Fifa desejava colocar apenas europeus como cabeças de chave, mas a Conmebol está pressionando e poderá mudar esta situação.
Independente disso, a articulação de momento prevê os oito europeus em grupos diferentes. Se isto for confirmado, um deles certamente vai cruzar o caminho do Grêmio já na primeira fase.
Como o modelo de escolha dos representantes será parecida com a da América do Sul, os clubes que estão encaminhando vaga são os seguintes: Real Madrid (vencedor da Liga dos Campeões em 2017 e 2018), Juventus (vice da Liga dos Campeões em 2017), Liverpool (vice da Liga dos Campeões em 2018), Manchester United (campeão da Liga Europa em 2017) e Atlético de Madrid (campeão da Liga Europa em 2018).
Ainda faltam os campeões e vices de 2019 e 2020. A UEFA deve definir um playoff entre os vices da Liga dos Campeões e vencedores da Liga Europa. Mas o fato é que um destes cinco times poderá cruzar o caminho do Grêmio já na primeira fase.
Sobre a ameaça dos clubes da UEFA, que anunciaram boicotar a competição, ninguém na Fifa acredita nesta possibilidade. Até porque sem europeus, não tem torneio. A aposta é neo sucesso da negociação de Gianni Infantino com a Associação de Clubes Europeus.