O desejo da CBF está claro: a permanência de Tite é o objetivo. E, por isso, a proposta para a sua permanência até a Copa de 2022, no Catar, já foi feita. A decisão está nas mãos do técnico, que pediu um tempo para pensar. A tendência, é de que ele aceite o novo contrato, mas ainda não há uma garantia.
Desta maneira, alguns nomes começaram a ser especulados, caso Tite rejeite a oferta. Naturalmente, Renato Portaluppi, pelo trabalho que está fazendo no Grêmio, surge como alternativa.
Diante desta situação, conversei com algumas pessoas influentes e com trânsito entre os dirigentes da CBF que têm poder de decisão.
A primeira questão é que pegou muito bem na alta cúpula da entidade a entrevista de Renato depois do amistoso do Grêmio contra o Corinthians, quando ele falou que torce pela permanência de Tite. Além disso, os dirigentes buscaram informações sobre o técnico gremista. Conversaram com pessoas que convivem com ele em busca de detalhes sobre a sua personalidade, seu estilo e como toma as decisões.
Tenho o sonho de treinar a Seleção, sei que minha hora vai chegar
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A situação é a seguinte: Tite é o plano A e, por enquanto, somente ele está no horizonte da CBF, que não vai negociar oficialmente com nenhum outro nome. Mas, dentro de uma ideia de acompanhamento do que acontece no futebol brasileiro, Renato está muito bem cotado.
Não é possível afirmar que isso possa evoluir para um eventual convite no futuro. No entanto, em conversas informais, o nome dele foi comentado. Uma coisa parece clara: Renato está na fila. Nem que seja para o ciclo a partir de 2026.