Ele se chamava Francisco Pereira Coutinho, mas era conhecido como "Rusticão". Ganhou o apelido em suas andanças pela Índia, pois tinha "certa rudeza no trato dos negócios". Apesar das muitas lambanças perpetradas no Oriente, o Rusticão acabou agraciado pelo rei: em 1533, tornou-se donatário da Bahia (o primeiro de uma linhagem, ao que parece). Instalado onde hoje fica o Farol da Barra, em Salvador, o Rusticão fez tudo errado: desprezou a ajuda de Caramuru (o náufrago que ali vivia desde 1508), atacou os indígenas e foi "mole para resistir às doidices dos doidos e mal-ensinados" que ele mesmo trouxera para o Brasil. Acabou morto e comido pelos tupinambás da ilha de Itaparica, em 1546.
"Ganda"
O primeiro rinoceronte a chegar à Europa
Parece que, nos confins da Malásia, há uma tribo que acredita que deus fez o rinoceronte à sua imagem e semelhança
Eduardo Bueno