O alto custo é um dos principais motivos que impede a utilização do VAR ao longo de todos os jogos do Gauchão. No entanto, há um ditado que diz que o barato sai caro e isso se provou na primeira partida da semifinal entre Juventude e Inter, neste domingo (2), na Montanha dos Vinhedos, em Bento Gonçalves.
O recurso eletrônico foi decisivo para interferir na marcação equivocada de um pênalti para o Inter já no segundo tempo do confronto. Pelo posicionamento em campo, o árbitro Douglas Silva não percebeu que o goleiro Marcelo Carné tocou com a mão esquerda na bola ao dividir com o atacante Palacios. Por isso, acabou marcando a penalidade.
Foi quando apareceu o árbitro de vídeo, que teve sua participação na competição antecipada acertadamente pela Federação Gaúcha de Futebol. O carioca Rodrigo Nunes de Sá percebeu que o pênalti não aconteceu e recomendou a revisão da jogada no monitor à beira do gramado. Douglas Silva olhou a imagem e voltou atrás.
Houve ainda outro acerto importante da arbitragem no jogo que foi a validação do gol do Juventude. Neste, o VAR nem precisou interferir. O assistente Tiago Kappes Diel estava muito atento e percebeu que a bola entrou depois de bater no travessão no chute de Marcos Vinicius.
No final das contas, principalmente em função do uso do VAR, a arbitragem legitimou o resultado favorável ao time da Serra. Foi a tarde em que caro saiu barato. O recurso precisou apenas um jogo para se pagar.