A previsão de chegada da tempestade subtropical Yakecan ao Estado mobilizou os veículos do Grupo RBS desde a segunda-feira. Considerado por meteorologistas como um evento “com características pouco habituais para a região”, o fenômeno foi alertado – como poucas vezes se viu no Brasil – de forma sistemática por órgãos oficiais, como a Defesa Civil nacional e a Marinha. Se os estragos não foram tão intensos, felizmente, muito se deve aos avisos à população.
Tão logo surgiram os primeiros alertas, destacamos um número expressivo de jornalistas para a cobertura da tempestade. Além de ouvir especialistas em previsão do tempo, consultamos universidades que estudam eventos climáticos. A editora de ZH e GZH Rosângela Monteiro destaca que a intenção era esclarecer o que aconteceria especialmente no Rio Grande do Sul, para que a população tivesse tempo de se organizar e, quando possível, evitar sair de casa nos momentos de mau tempo.
A troca de informações entre as redações da RBS, que já costuma ocorrer no dia a dia, se intensificou. Na Serra, por exemplo, o apresentador Marco Matos e a repórter Débora Padilha, da RBS TV, entraram com boletins e participações na Rádio Gaúcha. Do Litoral Norte, o repórter da TV Cristiano Dalcin trocou informações com o produtor da rádio Ramon Nunes para que a informação chegasse o mais precisa possível aos ouvintes. Na tela da RBS TV, as informações sobre a situação em Mostardas vieram da repórter da Gaúcha Samantha Klein.
– A sintonia entre as equipes em uma cobertura abrangente e complexa como esta é fundamental. E a cada episódio, estamos mais afinados, compartilhando desde o planejamento as decisões de onde nossas equipes estarão e as histórias que contamos. Tudo com o objetivo de prestar o melhor serviço ao público – diz o gerente de Produto e Jornalismo da RBS TV, Rodrigo Müzell.
Conforme Mariana Ceccon, chefe de reportagem da Gaúcha, a união das redações possibilitou espalharmos repórteres por diferentes cidades e regiões, ampliando a abrangência e a diversidade da nossa cobertura.
– Estávamos em Porto Alegre, na Serra, na região Sul e no Litoral, atualizando em tempo real a situação do mau tempo. Diferentes vozes com diferentes histórias a serem contadas. E todos com o mesmo propósito: alertar e prevenir a população – conta Mariana.
Foram mais de 80 reportagens publicadas no site e no aplicativo de GZH. O editor-chefe de GZH, Pedro Moreira, ressalta que os conteúdos sobre a tempestade tiveram 1,1 milhão de visualizações de páginas. O principal conteúdo acessado foi a cobertura ao vivo do fenômeno, que teve quase 300 mil pageviews. Reportagens, fotos e vídeos relacionados à tempestade também tiveram grande destaque.
É da essência do jornalismo profissional e de qualidade prestar serviços aos leitores, ouvintes e telespectadores.