O Corinthians é um fenômeno. Deve uma vela para cada santo. Não acertou contas pela construção da sua Arena. Volta e meia surge um ex-jogador na Justiça exigindo atrasados. Virou caso de Polícia no escândalo VaideBet.
Mesmo assim, contratou a estrela holandesa Memphis Depay e calcula gastar R$ 57 milhões só com ele. Pagos por quem? Pela nova patrocinadora, a Esportes da Sorte, investigada por lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais.
Se já existisse fair play financeiro no Brasil, o Corinthians fechava. Mas se trata de uma instituição tão popular, de torcida tão fanática e fiel, de tal forma vital para o business, que esses rolos todos acabam relevados.
O time melhorou com Ramón Díaz. Apesar dos desfalques de Romero, André Ramalho e Fagner, é osso duro de roer, principalmente quando joga em casa. É um jogo midiático, pelo drama do Corinthians no Z-4.
Para o Inter, é uma prova de fogo. Se sair do inferno com vitória, mesmo sem Fernando e Borré, o time de Roger ganha imediatamente as manchetes do país. Empate não é ruim, mas vitória é bater na porta do G-4. Derrota põe pressão no Gre-Nal.