O Grêmio entrou na rodada dois pontos acima da Z-4 e saiu dela com três. Logo, o empate em 2 a 2 com o Bragantino, fora de casa, foi ponto somado. Na matemática, é isso. Só que o futebol não é uma conta fria e distante.
Depois de perder na Arena para o Galo, tinha de recuperar os pontos contra um Bragantino em péssima fase. O próximo adversário é o Flamengo. Depois tem Criciúma, Botafogo, Fortaleza e Gre-Nal. Os únicos palatáveis dessa série são Bragantino e Criciúma.
O empate no Nabi Abi Chedid, sem bafo na nuca (só 5 mil pessoas), foi ruim. Com uma semana livre para treinar, os mesmos problemas acometeram o time.
A defesa vaza. O meio-campo marca de longe. O adversário tem muito espaço.
Se você é volante contra o Grêmio, tem boa chance de ganhar o troféu de melhor em campo. Cristaldo e Soteldo são ótimos com a bola no pé, mas e na outra parte? Só Monsalve volta para marcar.
Quatro carteiraços impediram a vitória do Grêmio. O primeiro foi Rodrigo Caio. Lento e sem ritmo, cometeu dois pênaltis infantis, um marcado e outro não. Natã Felipe vinha entrando bem, mas não tem grife. Diante da lesão de Rodrigo Ely no aquecimento, ficou de fora em nome de um zagueiro com 16 minutos no ano.
Outro carteiraço: Diego Costa. Para ele entrar no segundo tempo, saiu Braithwaite, que havia dado passe de cinema para a cavadinha (golaço) de Monsalve.
Diego mal tocou na bola, mas como assim, uma estrela ficar no banco e não entrar?
Os erros individuais de Reinaldo comprometeram mais uma vez, mas ele permanece, impávido que nem Muhammad Ali.
Por fim, Marchesín. De novo o argentino pulou antes, informando a Sasha a melhor maneira de fazer o gol de pênalti.
Duas vezes na frente do placar, o Grêmio cedeu o empate — e dois pontos que lhe farão falta — por erros seus. Alguns bem antigos.
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