É muito simbólico que Luiz Carlos Silveira Martins tenha nos deixado enquanto o Grêmio, no embalo de Monsalve, vencia o Criciúma com gol e atuação de luxo do colombiano. Pelo lado ou por dentro, conforme terminou o jogo após a saída de Cristaldo, a esperança colombiana desfilou.
Ele sabe defender, sim. Já podia ter atuado contra o Fluminense, no lugar de Pavon. Não havia desatino tático algum. Descontando-se o adversário, que é fraco, o fato é: com Cristaldo e Monsalve juntos, o Grêmio foi dominante e não sofreu. No Brasileirão, o momento é ascendente. São 16 pontos em 21. Será um novo Grêmio, este de Monsalve, com Arena de volta e calendário folgado?
Renato demorou a entender que tinha em mãos um jogador diferente, mas parece ter se rendido aos fatos. Monsalve e Cristaldo jogarão juntos. Se o time entrou em campo por Cacalo contra o Criciúma, o resultado não poderia ser outro: vitória e crença inabalável no Grêmio. Cacalo foi uma rara mistura de lucidez e loucura, sentimentos aparentemente antagônicos. Ele não foi só uma representação gremista. Ele foi o próprio Grêmio. Deve estar feliz agora. O Grêmio ganhou, e Cacalo viveu para isso.
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