O Inter se repete. Se fosse só uma vez, acaso. Duas? Azar. Três? Coincidência. Quatro ou cinco? Aí é padrão. Em momentos decisivos no Beira-Rio, contra times fechados, com titulares ou não, antes ou depois da enchente, o Inter de Coudet não consegue construir: Real Tomayapo, Atlético-GO, Juventude no Gauchão — agora o Vasco.
O Colorado tem posse de bola, finaliza, abusa do jogo aéreo, mas perde ou empata. Erros individuais. Gols perdidos.
Atira-se à frente. Toma contra-ataque. Este novo fracasso é emblemático, por ser o da volta do Beira-Rio.
A última fronteira
Coudet poupou para quarta (10), pela Copa do Brasil, contra o Juventude. Sacou Wesley, Vitão, Wanderson e Alario. Valencia ganhou descanso. Thiago Maia e Aránguiz seguiram fora.
O Vasco somava seis jogos e seis derrotas como visitante. Coudet arriscou tudo escalando um time reserva também por isso. A derrota por 2 a 1 decreta o Brasileirão do Inter: G-6 e olhe lá.
A última fronteira são os mata-matas. Coudet deu a sua cartada. Rifou o jogo de domingo (7) em nome de se fortalecer contra um estrago que seria definitivo: nova eliminação para o Juventude.