O assunto é o substituto de Eduardo Coudet, mas pouco se fala da noite mais importante do ano colorado. O Inter enfrenta o constrangimento de uma repescagem na Sul-Americana, campeonato que se tornou a última chance de título na temporada, nesta terça-feira (16), na Argentina.
O Brasileirão já era. Se não for nem às oitavas da Sula, este 2024 entrará para a história como o mais decepcionante dos últimos anos, tirando o do rebaixamento.
E olha que, talvez, dê para discutir até isso. Lá pelo meio de 2016, o fim já se anunciava: salários atrasados, reforços esquisitos e uma romaria de problemas que, soube-se depois, virariam caso de polícia.
O diabo avisou cedo e não havia maiores expectativas. Desta vez, não. O clube fez o maior investimento em reforços de sua história, se incluirmos a janela do meio do ano passado.
O país, e não a imprensa gaúcha, colocou o Inter como candidato a tudo, pela fartura de elenco. O torcedor sonhou com a glória, mas acordou em meio a um pesadelo sem fim.
Se fechar 2024 sem nem final de Gauchão, eliminado na Copa do Brasil antes das oitavas e desclassificado da Sul-Americana, o anticlímax baterá todos os recordes. E agora? Sem técnico, restaram os jogadores.
As estrelas — Wesley, Alan Patrick, Mercado, Rochet e Borré —, quando chegarem, têm de sentir alguma indignação e dar um jeito de evitar o vexame histórico. É tudo com eles, pela dignidade.