O Grêmio lidou melhor do que Inter com o emblema do primeiro jogo depois da catástrofe ambiental, que inutilizou Beira-Rio e Arena. Decidiu-se pelo fator local como condição principal. Os mais de 23 mil gremistas no Couto Pereira provam que a ideia funcionou.
O Tricolor ganhou um gás extra para superar a falta de ritmo e golear o The Strongest. O Inter pensou antes na logística, para reduzir o desgaste das viagens. No lado vermelho, já se fala internamente que a Arena Barueri, "deprê", ajudou na derrota para o Belgrano.
Página virada. A nova rotina está só começando. Os passos seguintes nos darão ideia melhor de como será o futuro.
Não dá para repetir a epopeia quarta e domingo. Fato. O Grêmio teve a sua no Couto Pereira, sobrando contra o The Strongest, mas já volta a campo neste sábado (1°), contra o Bragantino, em Curitiba, tendo de usar reservas que também ficaram sem treinar.
A decisão no Chile é terça-feira (4). Seu elenco é curto. Derrota para o Huachipato elimina. Vitória classifica. O problema é o longo prazo da maratona. E agora? É preciso cuidado nas análises definitivas por essa razão.