Foi o jogo mais doido do campeonato, com viradas relâmpago, oito gols e emoção até o fim. Não lembro de outro 4 a 4 deste jeito em décadas como jornalista. Histórico. Mas foi também um jogo de incompetências defensivas.
Sobretudo do Grêmio, que passa a ser um dos times que mais toma gols do Brasileirão, contrastando com um dos melhores ataques. Apenas o Z-4 e o Bahia vazam mais do que o Grêmio, que abriu 2 a 0 e obrigou o retrancado Corinthians a arriscar tudo.
Mas fazer três gols em oito minutos teve ajuda da frouxidão azul. Sabe marcação com os olhos? No intervalo, Renato trocou o apático (na marcação) Nathan em nome de Galdino.
E Cristaldo por Ferreira. Pepê e Villasanti viraram volantes alinhados, com Galdino e Ferreira abertos, Galvão centralizado. Melhorou.
Virou para 3 a 2, com Suárez, aleluia, fazendo gol fora de casa. Mas a fragilidade defensiva do meio-campo, aliada a atuações terríveis de Kannemann e Ely cederam o 4 a 4.
Sim, a bola bate no braço aberto de Yuri Alberto. Pênalti claro não marcado. Vacilo não vencer após abrir 2 a 0. O Corinthians é muito ruim. De quem o Grêmio ganhará longe da Arena?