As melhores atuações do Grêmio foram com três zagueiros, mas algumas das piores também. Contra o Flamengo, pela Copa do Brasil, lá estavam eles, entrando na roda em plena Arena. Diante do Goiás, Renato começou com eles. Lá atrás, na goleada para o Palmeiras, idem.
Então não me parece ser essa a questão central da queda de rendimento. Neste recorte de sete jogos e só uma vitória, sobre o Atlético-MG, o trio de zagueiros está presente. A questão passa por dois nomes cuja piora é pesada para o time.
Suárez e Bitello são os principais jogadores do Grêmio. Os outros são acessórios. Houve um momento que ambos consumiam quase todos os gols e assistências. O sumiço de Bitello coincide com os seis jogos de seca Suárez. O Grêmio deixou de ser efetivo e isso foi capaz de ressuscitar Goiás e Vasco, além de exigir milagres de Grando contra o Bahia.
Não falta vontade a eles. A bronca de Renato é com quem não corre, e a crise de Suárez e Bitello é técnica. O jeito é esperar por eles. Há outra solução no elenco?