É um capítulo por dia. Primeiro, Suárez pede para ir a Barcelona se consultar com o médico de confiança. Ele e o Grêmio decidem pelo tratamento conservador, em Porto Alegre. Vai a Salvador para folgar no fim de semana e jogar na terça, pela Copa do Brasil, mas insiste e entra em campo no Brasileirão, detonando o joelho no mata-mata.
Aí fica brabo e, segundo o El País, principal jornal uruguaio, quer viajar já e fazer a cirurgia de sobrevivência na cartilagem. O tratamento conservador, diz o jornal, não desmentido por Suárez, resume-se a remédios que, quando cessam seus efeitos, trazem dores piores.
É ruim para Renato viver nessa incerteza, de tê-lo em um minuto e não tê-lo no seguinte. É como se Suarez fosse médico de si mesmo. Se não dói, joga. Se dói, avisa em cima da hora e sai. O El País falou em gravidade e drama na aposentadoria se nada for feito agora.
O ideal seria resolver de uma vez. Vai? Fica? Melhor Renato já pensar em como será quando Suárez estiver fora. Acontecerá mais vezes. Que novelão.