Primeiro foi o zagueiro Kannemann, que voltou a sentir a panturrilha antes mesmo de voltar, após o inusitado episódio caseiro da queda do gesso. Agora é o atacante Ferreira, que retornou da longa parada em razão daquela dor na perna que, na verdade, era hérnia - um mico e tanto -, machucou-se e agora se lesionou novamente. Isso tudo sem calendário inchado, com jogo de sete em sete dias.
Imagine se tivesse Copa do Brasil e Libertadores durante os pontos corridos. A rigor, Ferreira está fora da Série B. Lesão muscular grau 2 não é pouco. Calcula-se 40 dias de estaleiro. Até lá, o Grêmio já subiu, certamente como vice, atrás do Cruzeiro. Ele era o grande reforço para a reta final. O único diferente, com invenção e talento.
O técnico Roger Machado terá de ir de Biel e Guilherme nas extremas. Sem eles, Janderson. Cobra-se do técnico, mas ele não tem tantos recursos assim em mãos. Penso que deu no teto até na régua da Série B.
Esse grupo, folgado para efeitos de acesso, mas terceiro lugar na Segunda Divisão, não foi formado por ele desde o início do trabalho. O treinador só pôde opinar já nas restrições da Segundona, dentro de limites como a volta de Thaciano, que estava emprestado na Turquia.