Se é isso mesmo – Miguel Ángel Ramírez quer outro camisa 5 para ser a base do seu jogo de posição –, estamos diante da primeira polêmica do novo técnico do Inter. Ou da primeira questão. Primeiro debate. Enfim. O fato é que Rodrigo Dourado é o capitão do time vice brasileiro, que só não foi campeão por um gol. Tem relação forte com a torcida.
É exemplo de superação. O ponto, para ele se encaixar no modelo de jogo do espanhol, seria agregar o passe longo ao seu repertório. Ramírez trabalha com posse de bola desde lá atrás, em seu 4-3-3, mas um passe longo pode acionar um ponteiro. Penso que Dourado merece ao menos a chance de se adaptar.
A prudência sugere esperar não só o trabalho de Ramírez, mas uma entrevista dele, de viva voz, para saber se é isso mesmo ou apenas um pedido de reforço dentro das características que planeja para o time, independentemente de ser titular ou não, o que é direto inalienável seu. Ou será que ele imagina Dourado como zagueiro construtor?
As informações sobre Ramírez são de um homem tranquilo, que não gosta de aparecer (isso é bom) e de uma relação justa com seus jogadores.
Melhor esperar, ouvir o técnico e suas alegações e ideias.