É de espantar como o universo colorado, incluindo a torcida, segue com dor de cotovelo pelo fora dado por Eduardo Coudet. São muitas viúvas rezando em procissão. Que chato. Tem de virar a página. A fila anda. O pós-eliminação para o América-MG me preocupou.
Até o presidente Marcelo Medeiros, cujo mandato termina em dezembro, falou em tom de despedida. Ele está saindo, eu sei, mas a temporada não acabou. O Inter está fora do campeonato que podia ganhar. A Copa do Brasil, com muitos grandes eliminados, está procurando um colo para se aninhar.
Mas e se o tombo viesse com o time lutando para não cair, como já aconteceu outras vezes? Dessa vez, esse risco inexiste. Tem Libertadores e vice-liderança no Brasileirão a defender.
Abel Braga não era a melhor opção (em tempo: alguém precisa encostar nele e pedir para não falar publicamente certas coisas, como desconhecer seus próprios jogadores), mas quem aceitaria um mandato tampão a esta altura? O treinador é ele e ponto.
O Inter é uma geléia morna agora, sem rumo, tudo bem, mas quantos times estão organizadíssimos neste Brasileirão maluco?
Enfim: este clima de Apocalipse Now não é aceitável no esporte, seja qual for a modalidade.