Todos vão rodar jogadores neste ano da peste. O próprio Atlético-MG, cujo calendário reserva apenas o Brasileirão, já está fazendo isso pelas mãos do técnico Jorge Sampaoli.
O Flamengo de Jorge Jesus é uma exceção para confirmar a regra no uso de força máxima sempre, mas durante um recorte definido na temporada e com um elenco excepcional à disposição. Repetiria a dose em 2020, de janeiro a dezembro? Nunca saberemos.
O pulo do gato será não poupar em bloco em 2020, mas examinando caso a caso, a partir dos exames de CK (creatinoquinase). Melhor manter uma base titular mínima a cada rodada, para não demolir o entrosamento e o nível competitivo. Em pontos corridos, como se sabe, todo jogo é decisivo.
Exemplo: que se poupe Geromel ou Kannemann, e não os dois ao mesmo tempo. David Braz dá conta ao lado de uma das feras.
É como fazem os prefeitos e governadores no abre e fecha da pandemia. O ideal é o isolamento severo, mas após seis meses isso é impossível. Então eles examinam caso a caso, setor por setor, atividade por atividade. Que os técnicos façam o mesmo durante o Brasileirão, rodada a rodada.