A troca envolvendo a ida de Luciano ao São Paulo e de Everton ao Grêmio esfriou. Responsável pela negociação no clube paulista, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, cedeu à pressão interna da direção e recuou nas conversas. Seu pedido de compensação financeira travou o acerto que estava apalavrado como troca sem custos.
O negócio estava encaminhado e o mandatário paulista tomou essa decisão após a repercussão negativa com a torcida e conselheiros. Ele foi convencido internamente de que a troca não seria vantajosa para o São Paulo. Os gaúchos preferiram o "recuo estratégico".
Everton deseja jogar no Grêmio. O jogador já conversou com Renato Portaluppi, que revelou que tenta contratar o atleta há pelo menos duas temporadas. No time paulista, o atleta sofre com recorrentes lesões e não é uma das primeiras opções de Fernando Diniz.
O treinador, aliás, foi quem pediu a chegada de Luciano. O centroavante de 27 anos tem vínculo em Porto Alegre até dezembro de 2022. Everton, por sua vez, tem 31 anos e contrato no Morumbi até junho do ano que vem.
O negócio ainda pode sair, mas o Grêmio não pretende pagar por Everton. O jogador só desembarcaria na capital gaúcha se os paulistas retrocedessem e aceitassem a negociação nos termos combinados anteriormente.