Ganhou contornos novelescos a saída ou não de Jorge Jesus, do Flamengo para o Benfica. O submundo das redes sociais criou uma suposta jovem bela amante flamenguista, que teria sido a causadora do retorno a Portugal por exigência da mulher do técnico.
Sem prova, sem nada, tudo baseado em fotos normais dele com a dona do escritório de advocacia que o representa, em locais públicos. Isso, e mais fotos do Instagram da mulher em questão, nas quais só ela aparece, obrigaram-na a se expor. Ela negou tudo e ainda teve de se defender de violentas e machistas ameaças recebidas nas redes sociais.
Prefiro ficar com uma informação que, essa sim, pode explicar a mudança de comportamento de Jorge Jesus. De alegre a irrelevante, ele passou a fechado e macambúzio no Ninho do Urubu. Haveria um motivo.
Paulo Vinícius Coelho, o PVC, revelou a que o Flamengo cobriu a proposta do Benfica: R$ 3,7 milhões de euros, contra R$ 2 milhões de euros. Mas com uma diferença substancial para um homem de quase 68 anos.
Aqui, contrato de um ano. Lá, quatro temporadas. Jesus conquistaria estabilidade milionária até quase os 72 anos, financeiramente livre dos humores dos cartolas que adoram demitir na primeira fase ruim. É, mas o Flamengo o recolocou no mapa.
Um dilema, às vesperas do Fla-Flu que decidirá o Campeonato Carioca. Um dilema de milhões de euros que qualquer um adoraria ter, é bem verdade. Mas, ainda assim, um dilema.