Há alguns dias, revelei aqui na coluna o contato direto do presidente da FGF, Luciano Hocsman, com o governador. Eduardo Leite é um xavante convicto. Ele entende a relevância do futebol. Mesmo sem ser essencial, pode exercer um papel importante na auto estima dos gaúchos em sua luta contra o coronavírus, por enquanto exemplo nacional, tanto no isolamento quanto na solidariedade, passando pelos atos do próprio governador.
Leite deixou o presidente Jair Bolsonaro falando sozinho e pôs mãos à obra, com ou sem ajuda federal. Na entrevista desta quinta-feira (30), para explicar as regras do distanciamento, listou o futebol como uma atividade que poderá voltar.
Não falou assim do nada. Hocsman vem trabalhando cenários de bola rolando e regras com o Palácio Piratini. Troca mensagens por WhatsApp com o governador e o secretário do Esporte, João Derly. Leite já sabe de algumas providências que serão tomadas pelo clubes.
Essa reunião da próxima terça-feira (5), entre Hocsman e Leite, não nasceu da noite para o dia. É fruto de um bom diálogo. Leite pediu um plano claro de retorno seguro para a FGF, e Hocsman se debruça sobre ele faz tempo. Vai apresentá-lo na reunião.
O presidente da Federação levará uma novidade que pode ser decisiva aos olhos do governador: a FGF decidiu bancar os testes rápidos de covid-19 para o Interior. Até porque, sem eles, nada feito. A tendência é de que sejam realizadas testagens por amostragem com parte do grupo de jogadores.