Uma peça decisiva na reconstrução do Inter está negociando renovação de contrato. Seu vínculo se encerra em dezembro, mas o executivo de futebol Rodrigo Caetano já trata do planejamento para 2020.
O desejo é que Odair Hellmann e sua comissão técnica permaneçam, ainda que rios caudalosos possam passar por debaixo da ponte até o fim do Brasileirão. Rodrigo crê que, para 2020, mesmo ainda sem as condições financeiras ideais, seja possível buscar reforços que façam o time crescer nos momentos decisivos, subindo um degrau a mais na retomada cuja partida se deu na Série B.
A base será mantida como pilar da cartilha de voltar a vencer. Ajustes, sim. Mudar tudo, nem pensar.
OTIMISMO – Duas realidades deixam Rodrigo Caetano otimista, embora ele insista que não fará promessas de grandes contratações. A primeira é que, na alvorada de 2020, não será preciso gastar energia e tempo arrumando clube para uma legião de jogadores. Quem tinha de sair já se foi. Agora será o entra e sai de toda a temporada. Não haverá o peso de segunda folga de salários, única forma de bancar a saída de alguns jogadores que inchavam o elenco.
A outra realidade vem da base. O diagnóstico é que 2019 abriu caminho para jovens da base conquistarem naturalmente espaço entre os titulares. Como Nonato e Heitor, por exemplo. O plano é destinar um terço do plantel de 2020 aos pratas da casa.