SOY CELESTE – Na Arena do Grêmio, Uruguai e Japão empataram em 2 a 2, pela segunda rodada do Grupo C da Copa América. Foi uma festa incrível na cidade, invadida pelos hermanos apaixonados pela Celeste. A expectativa era de 30 mil no estádio, mas deu quase 40 mil. Em campo, um jogaço, com os surpreendentes japoneses encarando e tentando atacar o time de Oscar Tabárez. O placar adequado, pelo volume de jogo, seria vitória do Uruguai, até para premiar os torcedores que viajaram até a capital gaúcha. A gurizada do Japão vai incomodar nos Jogos de Tóquio-2020. O Uruguai é candidato na Copa América.
CASTIGO - O Botafogo tentou, no tapetão, enfrentar de novo o Palmeiras, para reverter a derrota por 1 a 0, na 6ª rodada. Não levou, e o time de Felipão voltou a liderar o Brasileirão com 25 pontos, cinco à frente do Santos. Os deuses do futebol não tardaram a punir o Botafogo por aceitar dinheiro para abrir mão do mando de campo no Engenhão, trocando a vantagem secular do fator local pela desvantagem de um Mané Garrincha pintado de verde.
O regulamento permite negociar cinco mandos, mas do ponto de vista ético é condenável. No caso do Botafogo e sua história magnífica, é ainda um atestado de pequeneza.
REVANCHE? – Em 1998, os homens perderam a final da Copa do Mundo da França para os anfitriões, naquele jogo do ataque epilético de Ronaldo horas antes da decisão. Eu estava lá, no Stade de France: 3 a 1 e festa azul. Se o clima na Revolução Francesa foi aquele, de Saint-Denis, explica-se porque o mundo mudou depois dela. Duas décadas depois, as mulheres têm a chance de dar o troco. A Seleção feminina enfrentará a forte França neste domingo, que joga em casa, nas oitavas de final. Marta, para alívio geral da nação, está confirmada. E a meia gaúcha Andressinha, 24, natural de Roque Gonzalez, também. Ela foi muito bem na vitória de 1 a 0 sobre a Itália, ajudando a Seleção a se classificar na fase de grupos.