Empatar sem gols com o Corinthians no Itaquerão não é problema. Duro é perder duas em casa, Santos e Fluminense. É os reservas não vencerem o Avaí. O Grêmio vai se recuperar na tabela, mas dará tempo de perseguir a ponta, partindo com dois pontos em 12 disputados?
Elogio e critico porque falei antes. Luan aproveitou uma chance de ouro, diante das lesões de Jean Pyerre e Diego Tardelli. Corretíssima a sua escalação. Em algum momento, o Grêmio e Luan têm de se reencontrar.
Ainda falta muito para o padrão rei da América, mas ele fez sua melhor atuação desde que virou reserva com justiça. As duas únicas finalizações de perigo do Grêmio são suas. Uma delas na trave, em cobrança de falta. A outra, em um arremate de fora da área, obrigando Cássio a se esticar e colocar para escanteio.
ENFIM, SEM LEVAR GOLS – Já Walter Montoya pela direita no 4-2-3-1 era crônica de uma morte anunciada, mesmo que a lógica fosse ajudar a marcar Danilo Avelar e Clayson, o lado mais forte do Corinthians, por onde também circula Sornoza.
Ali, o argentino é peixe fora da água. Nem ataca, nem defende. Envereda para o meio sempre. O time fica capenga. Facilitou a vida do Corinthians, cujo DNA é se defender. Fábio Carille congestionou o setor de Everton, anulando o atacante gremista mais decisivo.
Maicon foi poupado. Michel se mexe menos, mas compensou com supremacia aérea e força de contenção. Votei nele para melhor em campo na transmissão da Rádio Gaúcha. De oito duelos pelo alto, ele venceu sete.
A boa notícia é que o time marcou muito melhor coletivamente. Não levou gol em uma partida de Brasileirão, e vinha tomando vários. Desde que Luan sumiu, que Maicon baixou de rendimento e que o dublê de Ramiro não se firmou, a instabilidade virou uma realidade.
Renato tem tempo e crédito para fazer ajustes. Que, resumidamente, são estes três que referi, decisivos para a dinâmica de time.