O Grêmio sobrou na estreia dos titulares. Foi o que escrevi após o jogo. Mais posse de bola, finalizações à mancheia e boa movimentação. Teve até marcação alta, algo raro de se ver no começo da temporada.
Os dois primeiros gols nasceram de bolas roubadas perto da área adversária, forçando o Juventude ao erro. Os melhores: Maicon e Luan. Com eles livres de dores e bem fisicamente, o Grêmio andará. Sem eles, nada feito.
Expectativas superadas, portanto. Dito isso, conforme o bordão do Pedro Ernesto, é preciso abrir um parêntese por dever de justiça.
A coragem de propor o jogo, vinda do Interior, na casa do grande, é louvável. Mas requer qualidade no passe. O Juventude atacou. Abriu-se e se deu mal. É aquela história do nem tanto ao sol, nem tanto à sombra.
Assim como nem tudo está errado quando titulares começam tropeçando, tipo o ano passado, também não dá para achar que a Libertadores já está no papo. O substituto de Ramiro ainda é incógnita, por exemplo.
Contra times fortes, duvido que Renato vá com Marinho. Trata-se de uma função-chave no equilíbrio defensivo do Grêmio. É preciso ver o argentino Walter Montoya na função.