Uma das questões para Tite decidir até a Copa América, talvez a mais importante, é o posicionamento de Neymar. Na Seleção, ele sempre jogou no lado esquerdo como posição de partida, mas nesta temporada o técnico alemão Thomas Tuchel o empurrou para dentro no PSG, como articulador nato. Tem dado muito certo.
Os amistosos contra Uruguai e Camarões servirão, além de mais um capítulo no caldeirão de novatos a serem observados, para consolidar esse novo Neymar. Ou alguém duvida que a Seleção a ser construída até a Copa do Catar 2022 se moldará em torno dele?
Como acomodar, por exemplo, Casemiro, Arthur, Lucas Paquetá, Phillipe Coutinho, Neymar e Firmino (Gabriel Jesus), sexteto que, no papel, é unanimidade do meio para frente, com Neymar por dentro? Problema bom.
Nesses amistosos, Tite não terá Casemiro e Coutinho, lesionados. Lucas Paquetá nem foi chamado. Logo ali os terá. É uma equação a ser resolvida em tempo de vencer a Copa América.
Os números de Neymar em 2018, impressionam. São 29 gols e 18 assistências em 35 partidas no PSG. Na Seleção, são 59 gols em 94 jogos. Só perde para Pelé (95 gols), Ronaldo (67) e Zico (66). É craque.