A namoradinha do Brasil decepcionou contra o organizado Cruzeiro de Mano Menezes. Sem criatividade e soluções ofensivas, com armadores criativos no banco, um Palmeiras inofensivo empatou em 1 a 1 no Mineirão.
Como já tinha levado ferro em São Paulo, ao perder por 1 a 0, está eliminado da Copa do Brasil, uma de suas três competições. As outras são Libertadores, onde é adversário do Grêmio, e Brasileirão, no qual rivaliza com Grêmio e Inter na luta por título.
Se continuar assim, erguendo bola para a área até em arremesso lateral de Marcos Rocha, esperando por um rebote que pode ou não vir, apostando em Felipe Melo, um volante à moda antiga que passa o tempo todo no círculo central, só saindo para cabecear no escanteio, restará a Felipão esperar pelas individualidades de um elenco formado à custa de milhões de dólares, euros e cruzeiros. Nada muito diferente de seus antecessores no cargo.
Terá passado o efeito "sacudida no ambiente" da troca de técnico, Roger Machado por Felipão?
Na Libertadores, contra adversários tipo Boca Juniors (que vai eliminar o Cruzeiro, é claro), Grêmio ou River Plate, será preciso mais do que o futebol do passado. No Brasileirão, talvez nem tanto. Mas, para ser campeão, mesmo em território nacional, sempre é preciso algo mais criativo.
O G-6 do Brasileirão não vai mais a G-8, após a eliminação palmeirense e, também, a do Flamengo. No máximo G-7, aí via Libertadores. Sorte Gre-Nal: provavelmente, Grêmio e Inter garantirão lugar na Libertadores 2019 pelos caminhos tradicionais, talvez até G-4, sem precisar entrar na fila das vagas estendidas.
Resumo da ópera: talvez o Palmeiras não seja tudo isso.