Brasil de caras novas
Começou oficialmente o emblemático novo ciclo de Tite no comando da Seleção, algo raro e positivo no futebol brasileiro, já que ele não venceu a Copa da Rússia. Confirmou-se a renovação necessária mirando o Catar-2022.
Everton, Lucas Paquetá, Pedro, Arthur e Andreas Pereira nunca vestiram a camisa amarela. O técnico gaúcho fará convocações mescladas com os mais experientes, para ajudar na ambientação dos novatos. A Seleção joga nos dias 7 e 11 de setembro, contra EUA e El Salvador, em solo americano.
Hora de Renato, de novo
O Grêmio perdeu para o Flamengo por 1 a 0 no Maracanã. Como havia empatado em 1 a 1 na Arena, foi eliminado da Copa do Brasil antes da semifinal. Não há motivo para falar em crise de qualquer ordem, técnica ou não. O Grêmio segue na briga por título na Libertadores e Brasileirão.
Mas é fato: o rendimento pós-Copa é marcado pela instabilidade, com mais derrotas (Vasco, Flamengo e Estudiantes) do que vitórias (Galo e São Paulo). Hora dos ajustes, algo que Renato sempre fez com sabedoria e sucesso quando necessário.
A zaga do continente
A Argentina esperou o fiasco defensivo na Copa para reconhecer o que o continente sabia. Não convocar Kannemann era uma injustiça inexplicável. Ele foi lembrado para os amistosos de setembro, em datas Fifa. Será desfalque no Gre-Nal, assim como Everton. Kannemann merece, até pela elegância de nunca ter reclamado.
O Grêmio agora tem uma zaga oficialmente selecionável, e de duas potências mundiais, já que Geromel foi à Rússia com o Brasil. É algo raro. Mérito da direção gremista: eles não tinham grife quando foram garimpados no mercado.
Guerrero e o doping
O Inter, enfim, apresentou Paolo Guerrero. Caso caia a liminar que suspendeu os efeitos de sua punição por doping, o contrato não será extinto. Ficaria sem receber enquanto não puder jogar, com a opção do Inter de prorrogar o vínculo ao final de três anos.
É uma espécie de compensação para as duas partes. Guerrero merece aplausos por dizer que só quer estrear quando estiver treinado. Sinal de respeito aos novos companheiros, que levaram o Inter a brigar pelo topo. E indício de que não pretende jogar só no nome.