Com um time inteiramente reserva, ao ponto de o torcedor desconhecer o nome de alguns de seus jogadores (o zagueiro Derlan, por exemplo, que entrou na segunda etapa), o Grêmio fez a sua opção diante da maratona que de Copa do Brasil e Libertadores que vem aí, agora neste mês de agosto. Serão nove jogos, somando mata-mata e pontos corridos.
Diante de uma Chapecoense desesperada para não cair, no caldeirão da Arena Condá, o time desentrosado montado por Renato Portaluppi cumpriu sua missão e ainda deu ritmo ao veterano Douglas. O 1 a 1, que teve bons momentos do Grêmio no primeiro tempo e pressão da Chape do segundo tempo, deixa o Tricolor no pelotão da Libertadores.
Enquanto isso, o Flamengo escalou titulares e ganhou do Sport de 4 a 1, para um Maracanã lotado. Deu show. A torcida rubro-negra foi ao delírio. O time vai se distanciando na liderança do Brasileirão, com 34 pontos. Mas e custo de tudo isso para quarta-feira, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, na Arena?
O tempo de recuperação será de 72 horas. O Grêmio descansou na rodada. A distância do Rio de Janeiro a Porto Alegre não é nada demais, eu sei, mas ainda é uma viagem. A parte física e o fôlego podem aliados decisivos do Grêmio contra o Flamengo, ainda mais em se tratando de um time mais pronto e experiente do que o carioca.