As faixas que amanheceram em frente à casa do vive de futebol do Inter, Roberto Melo, são caso de polícia. Se o objetivo era colocar pressão para mexer com os profissionais e fazê-los renderem mais, trata-se de uma burrice insuperável.
Protestar é democrático, mas intimidar e ameaçar insinuando violência é crime. Atiraram bombas no pátio do Beira-Rio, 24 horas antes, atrapalhando a concentração dos jogadores para o Gre-Nal. Alguém poderia ter se ferido.
O presidente Marcelo Medeiros foi caluniado e insultado. Abordaram Nico López. Tais atitudes interessam a quem? Ao Inter, às vésperas de um Gre-Nal, é que não.
É algo assim tão direcionado para perturbar em um momento importante, no qual o foco é essencial, que até parece orquestrado. Uma investigação talvez mostrasse quem está por trás destes atos de vandalismo. Os jogadores podem ser criticados de tudo, menos de falta de esforço.
Os atos de vandalismo seriam fruto das eternas brigas internas na vida política do clube, que vem drenando forças do Inter há anos? Não pode ser. Custo a acreditar.
Marcelo Medeiros fez bem em criticar sem medo. Ele recusou-se a chamar os autores dos atos de torcedores. O presidente do Inter tem razão. Torcedor de coração não faz isso. Torcedor de coração encontra outras maneiras de dar o seu recado crítico, sem violência e autoritarismo.