Mais de 260 medalhas distribuídas na Olimpíada do Rio de Janeiro voltaram ao Brasil para serem restauradas. A maioria dos Estados Unidos, cujos atletas sobem ao pódio mais do que qualquer outro país.
O número faz parte do último balanço divulgado pela Casa da Moeda, que pertence ao Banco Central. Ainda em 2016, com as provas mal terminadas e as imagens da bela cerimônia de encerramento ainda povoando o nosso imaginário, começaram os relatos de que as películas de ouro, prata e bronze estavam descascando.
Até alguns brasileiros reclamaram. Postaram fotos nas redes sociais que não deixaram dúvidas. O Comitê do Rio 2016, então, pediu para os atletas enviarem seus pedidos às federações nacionais, com o objetivo de organizar a demanda. Todas serão restauradas. Ao menos isso.
Mas, vamos combinar: que vergonha. Não faz nem dois anos que as medalhas foram entregues, e muitas já estão enferrujando. Para a imagem do país, é horrível. Passa a ideia de que tudo no Brasil é feito (ou mal feito) nas coxas. A pergunta se impõe. É essa que vocês está pensando: e não é isso mesmo? Um fiasco olímpico.