A cerimônia da Fifa que premiou os melhores do mundo nesta segunda-feira, em Londres, sepultou a tese de que a atual geração brasileira é medíocre. Pode não ser a melhor de nossa história, mas daí a dizer que não há protagonistas na Europa é miopia.
Na seleção do planeta, eleita em um quórum de eleitores formado só por jogadores profissionais, o Brasil foi o que mais emplacou estrelas: Neymar, Daniel Alves e Marcelo. Depois vem a Itália, com Buffon e Bonucci.
Sérgio Ramos e Iniesta representam a Espanha. Messi (Argentina), Modric (Croácia), Cristiano Ronaldo (Portugal) e Tony Kroos (Alemanha) fecham o timaço. Como uma geração ruim lidera a seleção do mundo? Faltava o treinador ideal para comandar esta geração após anos de mesmice.
Outra questão londrina: Kroos, Modric, Iniesta e Messi. Quem é volante, meia ou atacante? São meio-campistas. Temos de sair das caixinhas de pensamento.
O prêmio de craque a CR7 pela quinta vez, igualando Messi, era barbada. Se o Brasil for campeão na Copa da Rússia, Neymar é o próximo. O mundo quer um terceiro nome.