Os últimos jogos abaixo do esperado exigem reabilitação ampla em Criciúma. Admito que há muitos méritos no Inter de Guto Ferreira, por colocar o time na liderança isolada, a partir de uma competente reorganização defensiva.
Mas o fato é que, alcançado este patamar, a grandeza do Inter obriga a um degrau a mais. E qual é o degrau? Somar pontos com mais naturalidade, para remeter a menos trabalho na montagem do grupo em 2018.
O Corinthians, quando assinou a sua página na Série B de 2008, fez do ano atípico o da reconstrução. Subiu com seis rodadas de antecedência e futebol muito superior. Mudou o marketing radicalmente. Deflagrou tratativas do estádio próprio.
No ano seguinte, campeão da Copa do Brasil. Três anos depois, receitas triplicadas, campeão do mundo. Ainda não vejo nada do gênero se desenhando no Inter. Verdade que, ao contrário de Mano Menezes em 2008, Guto pegou o bonde andando e desarrumado.
O fato é: a exigência nesta reta final, a começar pelo Criciúma, neste sábado, é apagar a má imagem deixada pelo empate medonho com o Boa. E exibir rendimento de Série A com a volta de todos os titulares, à exceção do suspenso Claudio Winck.