O Grêmio estava mesmo com a cabeça naquilo, ou seja, a Libertadores. O torcedor na Arena até aplaudiu, apesar da derrota por 3 a 1, compreendendo a opção escolhida três dias antes da semifinal da Libertadores. De titulares, só Luan e Michel voltando de lesão.
O primeiro tempo foi até bom, com enfrentamento diante da força máxima do Palmeiras. Mas a partir da troca de lado de Keno, da esquerda para a direita de ataque, o Grêmio começou a desabar. Marcelo Oliveira sofreu com ele.
Arroyo, descompromissado, não o ajudou na recomposição. Deve ficar fora até do banco no Equador. Bruno Rodrigo se machucou e, no intervalo, veio a mexida que bagunçou tudo e chamou a derrota. Jailson entrou, Kaio foi para a lateral esquerda e Marcelo veio ser zagueiro com Thyere. Um fiasco total.
Em 20 minutos, o Palmeiras fez três gols e poderia ter feito quatro ou cinco. Renato arriscou demais, não deixando ao menos Bressan no banco, ele que já treinou após uma lesão muscular. Mas os esforços estavam todos na quarta, em Guayaquil, contra o Barcelona. Importava mais treinar com o elenco que viaja, incluindo Bressan.
Mesmo que isso signifique um 3 a 1 em casa para o Palmeiras, que de bom teve apenas mais Luan e a volta de Michel.