O jogo entre Inter e Londrina, sábado, no Beira-Rio, colocará frente a frente a melhor defesa e o ataque mais goleador da Série B.
O time do técnico Claudio Tencatti, há seis anos no cargo, de longe o mais longevo técnico do futebol brasileiro, mandou a bola na rede 29 vezes no primeiro turno. O Inter só levou 13 gols.
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Eis aí o motivo central da queda de Antonio Carlos Zago e da escolha por Guto Ferreira na terceira rodada, após a derrota emblemática por 1 a 0, em Belém: estancar uma incômoda fragilidade colorada do sistema defensivo.
No Gauchão, o Inter sofreu 16 gols em 17 partidas. Só na primeira fase, foram 13 em 11 rodadas. Vazamento demais, dado o nível técnico da competição.
O cenário não se alterou na Série B. Após o 3 a 0 enganoso sobre o Londrina, poderia ter perdido em casa para o ABC. E goleado pelo Paysandu.
Cada contra-ataque era um drama.
Com Guto, a fragilidade defensiva regride aos poucos, até as três vitórias seguidas com Danilo Fernandes de espectador. O Inter não tomou gol em metade dos 16 jogos sob seu comando.
Números não explicam tudo, mas ajudam a encontrar respostas.