David Coimbra
Foi no Ginásio da Brigada que jurei à bandeira. A gente tinha de fazer isso quando era dispensado do serviço militar. Nos reuníamos, milhares de guris de 18 anos de idade, e, sob as vistas severas dos sargentos, prometíamos defender a pátria caso houvesse uma guerra ou uma revolução ou algo do gênero. Fiquei pensando que não seria de grande utilidade para a pátria, se fôssemos lutar contra, sei lá, paraguaios ou argentinos, mas se meu juramento a deixava mais tranquila, tudo bem. Por que não fazer uma ou duas promessas por uma boa causa?
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