O Grêmio teve sucesso na final do Gauchão graças ao fracasso no começo da Libertadores. Foi no momento em que estava patinando na última colocação do seu grupo, com atuações precárias contra times inferiores, que Renato viu que tinha de mudar.
E mudou.
Após mais um título, Renato brinca: "Se der feriado sempre que o Grêmio for campeão, tudo vai parar"
Renato transformou o time: afastou seu melhor jogador, Luan, para que ele se recomponha fisicamente, fixou Alisson na direita e André no meio, e, o mais importante, promoveu os jovens Matheus Henrique e Jean Pyerre para titulares.
Foi uma mudança profunda.
Desses, quem melhor aproveitou as chances foi Matheus Henrique. Ele joga parecido com Arthur e não lhe deve muito tecnicamente. Mas André também se mostrou outro, mais interessado, mais dedicado, mais forte. Mesmo assim, essa posição continua carente: André é o único centroavante do grupo.
A transformação promovida por Renato deu ao Grêmio o futebol que ele havia perdido. O primeiro Gre-Nal foi equilibrado, com leve superioridade do Grêmio. No segundo, essa superioridade se plasmou.
O Grêmio teve bola na trave e pênalti desperdiçado. Kannemann foi a alma do time, Geromel e Paulo Victor foram perfeitos, e Matheus, de novo, mostrou que tem tudo para ser um dos grandes volantes do Brasil.
O título do Gauchão pode ser só o primeiro do ano.