Daniel Scola
O prefeito Nelson Marchezan arrolou nomes de desafetos políticos para servirem de possíveis testemunhas no processo de impeachment que enfrenta na Câmara de Vereadores. Pode ser uma estratégia arriscada na medida em que, obviamente, um adversário não irá a uma comissão processante abonar a conduta do prefeito. Em desvantagem numérica na câmara, Marchezan lança mão de uma tática ostensiva: se é debate que os vereadores querem, terão assunto. Mais do que o fórum para a defesa, o impeachment será uma arena para se travar o confronto de ideias.
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