Joana D’Arc Felix de Souza aprendeu a ler aos quatro anos, esperando a mãe fazer faxina. A menina magra e quieta debruçada sobre o jornal chamou a atenção de uma das patroas, que achou que ela imitava alguém que lia, apenas para espantar-se ao ouvir a garotinha ler alto as palavras da manchete. Joana foi para a escola cedo; sempre trabalhando, concluiu o Ensino Médio e passou na Unicamp. Escolheu Química, interessada no trabalho do pai, que trabalhava em um curtume. Sua competência levou-a a um pós-doutorado em Harvard, de onde voltou para fazer pesquisas no Brasil, ganhou diversos prêmios de inovação, mas principalmente, trabalha com iniciação cientifica, treinando jovens em seu laboratório.
Artigo
Mesmo quando superam as dificuldades, negros acabam ignorados e preteridos, diz pesquisadora
Cristina Bonorino escreve sobre as dificuldades enfrentadas diariamente pelas pessoas negras
Cristina Bonorino