Há até uns 10 anos, podiam-se ver algumas senhoras, de mais de 60 anos, com um braço bem maior que o outro, normalmente protegido por uma manga, mesmo no verão. Essas senhoras eram raras sobreviventes de câncer de mama. Antigamente, a prática cirúrgica padrão removia não só o tumor ou toda a mama, mas também os nódulos linfáticos da axila – as famosas "ínguas", que incham quando estamos machucados ou com alguma infecção. O racional era que os nódulos linfáticos poderiam facilitar que o tumor se espalhasse pelo corpo, pois a circulação linfática se comunica com a do sangue.
Crônica
Derrubando nossas defesas: o câncer e o ataque às universidades
"Na última vez em que vi soldados armados na UFRGS, vivíamos em uma ditadura", escreve a colunista de GaúchaZH
Cristina Bonorino